Para procurador, PRTB fraudou cotas e mandato de Rafael Tavares deve ser cassado
Parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral é pela manutenção de decisão que anulou votos para sigla de deputado
Parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral é pela manutenção de decisão que anulou votos para sigla de deputado.
Para o procurador, “a ocorrência da fraude está positivada nos termos da jurisprudência dessa Corte”.
Na Justiça – Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi proposta pelo União Brasil em 14 de outubro do ano passado, alegando que o PRTB só propôs as candidaturas de Camila Monteiro Brandão e Sumaira Pereira Alves Abrahão para cumprir o percentual de cotas, mesmo sabendo que não prosperariam.
Em fevereiro deste ano, o TRE-MS havia considerado que o PRTB, no mínimo, foi negligente ao não substituir duas mulheres que tiveram suas candidaturas indeferidas. A lei federal determina que 30% das candidatas de cada sigla sejam mulheres.
O partido, o deputado e as candidatas recorreram da decisão, mas em votação unânime, em abril, a Corte local “viu caracterizada a fraude no lançamento de candidaturas que ostentavam evidentes impedimentos para o seu registro”. O processo foi então parar no TSE, que ainda analisa as argumentações.
COMENTÁRIOS